PIX – O que é e Como Funciona


O Pix, sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central, está previsto para estrear em novembro. Descubra como funciona e para que serve.

Banco Central anunciou um novo meio de pagamentos instantâneos: o chamado Pix. Ele ainda não está valendo (sua previsão de início é 16/11), e já está dando o que falar.

Por mais que o modelo ofereça a facilidade de pagamentos e transferências sem taxas, o fato de grandes instituições bancárias estarem animadas com a novidade deixou muita gente com a pulga atrás da orelha.

Por isso, viemos apresentar os prós e os contras do Pix, tanto para clientes quanto para os bancos. Assim fica mais fácil entender as vantagens e problemas do método.

O que é o pagamento Pix?

O Pix é um novo meio de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, que vai ser uma nova opção ao lado de TED, DOC e cartões para pessoas e empresas fazerem transferências de valores, realizarem ou receberem pagamentos. Com o Pix, as pessoas e empresas poderão fazer essas transações em menos de 10 segundos, usando apenas aplicativos de celular.

O Pix tem sete características principais:

  1. Disponibilidade: possibilidade de fazer pagamentos a qualquer horário e dia do ano;
  2. Velocidade: a transferência ocorre em até dez segundos;
  3. Conveniência: a experiência de uso deve ser intuitiva para o usuário;
  4. Segurança: as transações serão baseadas na Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN) e terão como base tecnologias de proteção atuais;
  5. Ambiente aberto: o Pix estará disponível não só para bancos como também para financeiras, fintechs e afins;
  6. Multiplicidade de casos de uso: o Pix permitirá transferências de qualquer valor entre pessoas ou empresas, pagamentos em estabelecimentos físicos ou virtuais e recolhimentos ao governo federal (impostos);
  7. Fluxo de dados com informações agregadas: informações importantes sobre a conciliação poderão trafegar com a ordem de pagamento.

Como os pagamentos são feitos com o Pix?

O Pix poderá ser usado para pagamentos em estabelecimentos físicos, em lojas online ou para transferências entre pessoas, empresas ou instituições do governo. Para quem recebe, será preciso informar uma das chaves cadastradas ou mostrar um QR Code; já quem paga, basta acessar o aplicativo do banco para fazer o pagamento.

Para fins de comparação, é semelhante ao processo de enviar um e-mail. Só é preciso saber um endereço da pessoa, como as chaves.

O que são as chaves do Pix?

Ao invés de lembrar ou anotar código do banco e números de agência, conta e CPF ou CNPJ para fazer uma transferência, tudo que os usuários precisam é de uma chave do Pix, qual é conhecida também como “apelido” no sistema de pagamento — funciona bem se pensar como o nome de usuário de uma rede social, o @ de alguém.

Cada pessoa física poderá registrar até cinco chaves por conta, quais podem ser:
  • CPF;
  • Número de telefone;
  • E-mail;
  • Combinação numérica aleatória.

Essa chave fica vinculada ao banco no qual fez o cadastro e é por ela que se recebe o dinheiro. Uma chave usada em um banco não poderá ser também usada para outro, mas pode-se fazer a portabilidade da chave para outra instituição.

E o QR Code e NFC?

Há dois tipos de QR Code que podem ser usados no Pix: os dinâmicos, que mudam a cada transação; e os estáticos, quais permitem usar em múltiplas transações e podem ter ou não um valor já definido no código (ideal para estabelecimentos, por exemplo). Basta apontar a câmera do celular e fazer o pagamento, como já existe em outros aplicativos semelhantes.

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Outra proposta é integrar o Pix com pagamentos sem contato, pelo NFC. É parecido com o QR Code, na prática, mas mais rápido, por só ter que aproximar o aparelho ao invés de fazer a leitura do QR Code com a câmera.

Saques

O Pix também permitirá saques, não logo no início. A ideia é que os usuários possam fazer saques em qualquer estabelecimento como uma loja de roupas ou no mercado da esquina. O usuário faz a transferência para a empresa e recebe o dinheiro em espécie na hora.

PIX – Como utilizar

Pix poderá ser usado de diversas maneiras: por meio da utilização de chaves ou apelidos para a identificação da conta que fará a transação (como o número do celular, o CPF ou CNPJ ou endereço de e-mail; por meio de QR Code; ou por meio de tecnologias que permitam a troca de informações por aproximação.

Ou seja, em breve lojas e e-commerces também serão impactados.

Quem criou o Pix?

O Pix foi criado pelo Banco Central. Mas quem vai oferecer o Pix às pessoas e empresas serão as instituições financeiras: bancos, meios de pagamento e fintechs.

Da mesma forma que TED e DOC, por exemplo, já aparecem no aplicativo como opções para uma pessoa na hora de fazer transferências de valores, o Pix vai aparecer nesse mesmo aplicativo como mais uma alternativa.

O que significa Pix Banco Central

Pix Banco Central é outra forma de chamar Pix, já que é um meio de pagamento criado pelo Banco Central

Quem poderá usar o Pix?

Os pagamentos instantâneos podem ser utilizados para transferências:

  • entre pessoas (transações P2P, person to person);
  • entre pessoas e estabelecimentos comerciais (EC)s, incluindo comércio eletrônico (transações P2B, person to business);
  • entre estabelecimentos, como pagamentos de fornecedores, por exemplo (transações B2B, business to business);
  • para transferências envolvendo entes governamentais, como pagamentos de taxas e impostos (transações P2G e B2G, person to government e business to government);
  • pagamentos de salários e benefícios sociais (transações G2P, government to person) e de convênios e serviços (transações G2B, government to business).

Até dia 16/11, todos os bancos e fintechs com mais de 500 mil contas ativas deverão se adequar para oferecer e receber o serviço.

Como aderir ao Pix?

O primeiro passo para aderir ao Pix é criar a chave Pix. Para isso, a pessoa deve usar os canais de atendimento do banco ou instituição financeira onde tem conta.

Como funciona o Pix?

O Pix é uma função que vai aparecer no aplicativo de celular dos clientes de bancos, instituições financeiras e outras empresas de pagamento. Na hora de fechar uma transação – pagamento ou envio de dinheiro – basta escolher o Pix no aplicativo como forma de realizar a operação.

Como cadastrar o Pix

Para cadastrar o Pix é preciso primeiro criar uma chave Pix. A chave Pix representa o endereço da sua conta no Pix.

Para criar uma chave Pix, a pessoa ou empresa precisa usar uma dessas quatro formas de identificação: CPF/CNPJ, email, número de telefone celular ou a chave aleatória.

A chave aleatória é uma forma de receber um Pix sem precisar informar dados pessoais. Será como um login, ou seja, um conjunto de números, letras e símbolos gerados aleatoriamente que identificará a conta do destino de recursos.

Como fazer transações com o Pix?

Na hora de fazer uma transação – como pagamento ou envio de dinheiro -, o Pix vai aparecer no aplicativo como uma das opções para concluir a operação, ao lado da TED ou DOC, por exemplo. Basta escolher o Pix que a operação será feita pelo Pix.

Empresas poderão oferecer o Pix como forma de pagamento aos seus clientes por meio de um QR Code também. Na hora de fechar o negócio, basta escolher o Pix no seu aplicativo e capturar a imagem do QR Code,

Quais as vantagens do Pix para o sistema bancário?

Segundo o Banco Central, as principais vantagens do Pix são:


  • O serviço estará disponível 24 horas do dia, todos os dias, inclusive finais de semana.
  • As transações serão concluídas em menos de 10 segundos
  • O Pix será gratuito para pessoas físicas, inclusive MEIs (microempreendedores individuais),